Neste artigo, vamos abordar estratégias práticas para operar reversão e correção no mercado financeiro. Diferenciar esses dois conceitos é essencial para ajustar suas operações e melhorar seus resultados. Este é um complemento do vídeo anterior sobre como distinguir correção de reversão, e aqui focaremos em aplicar esses conceitos na prática.
Recapitulando: Correção vs. Reversão
Primeiramente, vamos relembrar a diferença básica entre correção e reversão. Uma **correção** é um movimento temporário contra a tendência predominante, funcionando como um “descanso” do mercado antes de retomar o movimento de alta ou baixa. Esse movimento geralmente apresenta volume financeiro menor do que o dos candles direcionais. Já uma **reversão** ocorre quando uma tendência de alta muda para baixa, ou vice-versa, marcando uma alteração na direção do mercado.
Indicadores como volume, médias móveis e Fibonacci são essenciais para identificar esses movimentos. Por exemplo, quando o preço faz um pullback na média móvel e mantém um volume decrescente, isso é indicativo de uma correção.
Como Operar uma Reversão
Para operar uma reversão, é necessário que alguns elementos estejam presentes:
- Padrão de Reversão: Como uma estrela cadente, um engolfo de baixa, ou outro padrão reconhecível.
- Volume Financeiro Acima da Média: O volume deve ser maior que a média recente, indicando convicção na reversão.
- Região de Suporte ou Resistência: O padrão deve ocorrer em uma área significativa do gráfico, como uma resistência bem definida ou uma zona de Fibonacci.
Se essas três condições não forem atendidas, a operação se torna muito arriscada. Uma boa prática é buscar entradas em que o preço esteja afastado da média móvel de 20 períodos, pois isso aumenta a probabilidade de um alvo maior. A entrada geralmente ocorre quando o candle seguinte rompe a mínima do padrão de reversão, com o stop posicionado na máxima do candle.
Como Operar uma Correção
Para operar uma correção, o objetivo é entrar próximo à média móvel, onde o preço tende a se estabilizar antes de continuar na direção da tendência. Uma maneira eficaz de aumentar a precisão é alinhar diferentes tempos gráficos. Por exemplo:
– Se o gráfico de 5 minutos mostra uma correção, o gráfico de 1 minuto pode ser usado para identificar uma microestrutura de reversão.
– O rompimento de um topo no gráfico de 1 minuto pode servir como sinal para entrar na compra, com o stop logo abaixo da mínima recente.
O alinhamento de tempos gráficos permite definir stops mais curtos e ajustar melhor o ponto de entrada, aumentando as chances de sucesso.
Cuidado com Divergências
Ao operar correções, é importante verificar se não há divergências nos indicadores, como o IFR (Índice de Força Relativa). Uma divergência de baixa, por exemplo, pode indicar que o movimento de correção está perdendo força e que uma reversão pode estar próxima. Portanto, evite operar correções em situações de divergência negativa.
Conclusão
Operar reversões e correções são estratégias diferentes e exigem técnicas específicas. As reversões demandam a identificação de padrões de preço em regiões-chave, acompanhados por volume significativo, enquanto as correções são operadas próximo à média móvel, muitas vezes usando alinhamento de tempos gráficos para maior precisão.
Se você aplicar esses conceitos e ajustar suas operações conforme explicado, aumentará suas chances de sucesso no mercado. Para se aprofundar, assista aos vídeos complementares disponíveis no canal e continue aprendendo.
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